O acionamento dos airbags acontece apenas quando a colisão apresenta características específicas. Isso porque o funcionamento desse sistema de segurança segue alguns padrões para garantir a sua maior eficiência na hora de proteger os ocupantes do veículo.
O airbag é um importante componente de segurança que aciona de forma automática quando o veículo sofre uma colisão. A bolsa de ar se enche para proteger os ocupantes do veículo e evitar lesões maiores em função da batida, amortecendo o corpo da pessoa.
No entanto, não é raro vermos relatos de pessoas que sofreram acidentes e os airbags não foram acionados. Muitas questionam se isso significa que o carro veio de fábrica com defeito. Logo, há também a intenção de mover processos contra a montadora.
Mas será que essa medida é cabível? Afinal, o que deve ser feito se o airbag não for acionado em casos de colisão? Neste artigo você vai entender quando acontece o acionamento acontece, se o não acionamento pode indicar defeitos e se isso dá ao consumidor o direito de pedir indenização. Continue lendo!
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Se o airbag não acionar, significa que está com defeito?
Quando o carro sofre uma batida e o airbag não aciona, é natural que o proprietário pense que tem algum tipo de defeito com esse equipamento de segurança. Mas nem sempre é o que de fato está acontecendo.
Quando o airbag não é acionado, pode ser que a batida não tenha sido suficiente para promover o acionamento do equipamento. Ou então, o ângulo da batida não foi o ideal para acionar o sistema que faz inflar as bolsas de ar.
Para que o airbag funcione, é preciso que a colisão aconteça dentro de um determinado padrão. Sendo assim, se isso não acontecer, ele não vai funcionar, mas isso não indica um defeito, apenas que a situação não era favorável para o acionamento do sistema de segurança.
Em quais situações o airbag aciona?
O veículo pode sair de fábrica com airbags instalados em locais diferentes. Existem os airbags frontais, as bolsas laterais, os de cortina e os airbags de joelho. Não é qualquer tipo de colisão que vai acionar todos eles.
Os engenheiros que projetam esse sistema de segurança elaboram o acionamento de acordo com o nível de eficiência em cada situação. Se houver, por exemplo, uma colisão lateral, o airbag dianteiro não terá muita eficiência na hora de proteger os ocupantes do veículo. Por isso, ele não será acionado, mas não significa que não funcione, apenas que o ângulo da colisão não exigiu o acionamento.
Sendo assim, os airbags vão inflar de acordo com o ângulo da batida, a altura em que ela aconteceu e até mesmo a velocidade naquele momento. Afinal, nas colisões mais leves, não existe um risco grande de lesões para os ocupantes do veículo, portanto, não é necessário que o airbag seja acionado.
É importante que você leia o manual do seu veículo para entender quais airbags ele tem e quais são as condições em que o equipamento é acionado. Dessa forma, poderá entender mais a fundo o funcionamento desse sistema de segurança, já que isso varia de um modelo para o outro.
Posso pedir indenização à montadora se o airbag não acionar?
Na verdade, você tem total liberdade para mover uma ação contra a montadora caso o airbag do seu veículo não seja acionado em uma colisão. Mas isso não significa que você terá uma causa ganha. Afinal, é preciso analisar as situações que explicamos para verificar se naquela colisão o airbag de fato deveria ter sido acionado.
Se não for esse o caso, e ainda assim você entrar com o pedido de indenização para a montadora, existe o risco de perder a ação e ainda ter que arcar com as despesas de todo esse processo.
Por isso, é importante primeiro entender a maneira como o sistema de segurança do seu veículo funciona e, em caso de colisão, verificar se o airbag deveria ou não ter sido acionado. Caso o especialista comprove que ouve um defeito no acionamento, aí sim é possível mover uma ação contra a montadora com maior chance de receber a indenização.
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Tenha sempre em mente que não é qualquer colisão que vai acionar os airbags do veículo. O sistema de segurança foi projetado para funcionar em situações específicas. Portanto, caso as bolsas não inflem, o ideal é analisar o acidente para entender se foi realmente um defeito ou não.